segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

História da Medicina Baseada na Evidência

No mês passado, o BMJ e o JAMA disponibilizaram vídeos com entrevistas aos principais indivíduos conotados com o nascimento do movimento da Medicina Baseada na Evidência (MBE) - aqui e aqui. No primeiro vídeo [9:05], Brian Haynes diz que, em 1969, quando estava a ter uma aula sobre as teorias de Freud, interrogou o professor quanto à evidência de que as teorias de Freud eram verdadeiras, tendo obtido como resposta que essa evidência não existia. Questionou-se então, pela primeira vez, em que medida a sua educação se apoiava em teorias não testadas. No segundo vídeo [6:27] Sackett distinge MBE de avaliação crítica (critical appraisal) - esta última combina a MBE com capacidades e competências clínicas e valores e preferências dos doentes. As opções de tratamento devem ser avaliadas tendo em conta as preferências dos doentes.  

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Concorrência com base nos outcomes

O Boston Consulting Group publicou no mês passado um pequeno documento intitulado "Competing on Outcomes: Winning Strategies for Value Based Health Care". Basicamente considera que a concorrência com base nos resultados (outcomes) pode ocorrer a 3 níveis. Num primeiro nível, a disponibilização e a comparação de resultados entre diferentes prestadores aumenta a transparência e reduz variações de prática. Dá o exemplo da Martini-Klinik, um centro alemão de tratamento de cancro da próstata, onde o registo de todas as complicações ao nível de cada cirurgião permitiu obter resultados melhores que a média alemã, quer em termos de disfunção erétil, quer em termos de incontinência urinária.  Num segundo nível, os pagamentos podem ser associados aos resultados obtidos (por exemplo, em cirurgias da anca e do joelho). Num nível mais elevado, poderá existir a responsabilização pelos resultados de saúde de uma determinada população (capitação ajustada pelo risco). O documento reflete ainda sobre as implicações que estas alterações podem ter sobre os agentes da cadeia de valor do setor da saúde. Por exemplo, se um melhor diagnóstico e uma maior adesão à terapêutica podem conduzir à obtenção de melhores resultados, as companhias farmacêuticas devem repensar se não podem ter interesse em entrar em atividades a montante (diagnóstico e prevenção) ou a jusante (monitorização e acompanhamento do tratamento). Para além disso, devem analisar a importância dos sistemas de informação para a sua atividade.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

António Ferreira na FEP

No âmbito do Mestrado em Finanças e Fiscalidade, António Ferreira vem à Faculdade de Economia do Porto, no próximo dia 12 de fevereiro, pelas 18.00. Mais informação aqui.